domingo, novembro 13, 2005

A igualdade na diferença…

A sociedade não se encontra, não se conhece, não aceita a diferença. O mundo está à beira de entrar por uma caminho de caos e influências por parte dos mais poderosos. Os últimos dias em França mostram-nos que todos somos vulneráveis e que todos temos o direito à aceitação, à igualdade, à diferença e ao encontro de culturas e crenças.
O ser humano é algo maravilhoso de mais para ser abatido e reprovado. Mas estamos cada vez mais a distanciarmo-nos dos valores de união e gratidão, de paz e concórdia, de amor entre todos.
A vida parece que não vale nada e que, como dom maravilhoso que nos foi concedido, é posta à margem de um desencontro total.
A Europa que se quer agregada desencontra-se dos valores ocidentais e europeus de cidadania, históricos e concretos do passado. Nada valem as cimeiras de paz, os pedidos de perdão às dívidas dos países mais pobres, os pedidos de justiça e fraternidade... Os homens e mulheres que encabeçam a luta pelos desfavorecidos são considerados heróis mas depressa o mediatismo que os eleva também os segrega e abafa.
As pessoas, os actos e as palavras em prol da humanidade são um encontro total com os valores do ser humano, como individuo integro e completo, sinal da vida e do dom que Deus trás à humanidade.
Um encontro com os desfavorecidos, os emigrantes, os que falam outras línguas ou têm a cor da pele diferente da nossa deve ser a bandeira da nossa existência… de cada ser individual e do grupo humano como um completo de saberes e de intenções de paz e bem.

Se assim tentarmos viver este mundo será mais justo e solidário e tornar-se na terra uma amostra do céu.