sábado, julho 09, 2005

Julia Navarro termina assim o seu primeiro romance “A irmandade do Santo Sudário”: "...sabendo que ninguém controla o passado, que não o podemos modificar, que o presente é um reflexo do que fomos, apenas isso, e que só há futuro se não recuarmos um só passo."

Esta ideia identifica de uma forma simplificada a razão de viver de cada dia. Enquanto nos for permitido acordar de manhã e partir à descoberta de um novo dia...de novos (des)encontros, temos a possibilidade de tornar este mundo mais justo e solidário. Niguém consegue modificar o passado e o que está feito, feito está, no entanto deve servir para prepararmos um futuro melhor no qual não tenhamos necessidade de repensar nas estratégias. Enquanto nos for permitido acordar neste mundo devemos sair à rua e não ter medo da vida, mesmo que existam indivíduos que se julguem superiores e que queiram fazer com que uma sociedade sólida de desagregue e fazem com resultem as intenções do 11 de Setembro, 11 de Março ou o 7 de Julho. Muitos de nós temos alguém superior com quem nos identificamos e com quem travamos encontros diários e imediatos numa constante acção de graças pelo dom maravilhoso que é a vida. Talvez nos seja possível viver com os infurtuitos da sociedade. E se acreditamos nunca duvidemos que Ele está sempre connosco. Saber viver é conseguir ultrapassar as vicissitudes da vida, fazer de cada dia um reflexo daquilo que somos e olhar para a frente sem medo de avançar e tomar decisões.

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